29 de janeiro de 2010

Pós impressões: Amor sem escalas

Incrível como cinema me faz ter grandes inspirações. Acho até que é o assunto que mais me deixa suspirando, pronta a debater e cheia de opiniões. Uma amiga disse que escrevo bem sobre cinema porque falo sobre o que gosto. E gosto mesmo!

Essa semana fui no cinema assistir "Amor sem Escalas". Gostei bastante do filme, uma linguagem atual, vários temas envolvidos, abertura de grandes discussões como: relacionamentos, ter ou não ter, perto ou longe, on line ou ao vivo, enfim... um pitéuzinho!

*Nunca tinha reparado na atuação do George Clooney, mas que sorriso perfeitinho, hein? Que ator!

Quando o filme terminou, (quem já viu sabe o final) ouvi um:

" AAAAAhh..." coletivo.

Comentários do tipo:

" Que porcaria! Não acredito que terminou assim.. Que coisa sem graça!"

Aí comecei a pensar em como as pessoas SÓ querem ver finais felizes. Tem neguinho que até hoje não se conforma porque Jack morreu no navio do "Titanic", ou porque no "Diário de uma paixão", a velhinha tem alzheimer e não lembra do marido.

As pessoas sempre querem ver os grandes finais e não se dão conta que a vida real não é bem assim! Quem nunca viveu a cena de um filme triste? Quem nunca chorou por perder a pessoa amada? Será que as pessoas querem fugir da sua realidade? Esquecer um pouco seu dia a dia e sonhar um pouco? Mas, afinal de contas, o cinema não nasceu da retratação do cotidiano? Imagens de um trem passando na rua, um navio atracando... Onde tudo isso se perdeu?

Gosto de filmes que me tragam reflexões. Gosto mais ainda daqueles que me intrigam, me surpreendem, me encantam! Saber que não sou dona da razão, saber que preciso pensar em como, ou porque as coisas acontecem, me faz saltar as veias. Mais ainda, saber que o simples é o que mais fala com a gente.

Não recomendo o filme a todos. Ao menos aos que não compartilham da minha opinião!

7 comentários:

Surfista disse...

Eu gosto de filmes com finais honestos. Histórias com conclusões adequadas ao contexto. Se serão redentoras, caretas, tristes, melancólicas ou saltitantes, acho que não importa. "Amor sem limites" (odeio esse título!) tem esse mérito: não é hipócrita.

No fim das contas, mostra o quanto uma pessoa pode se isolar das outras pessoas (amantes, família etc) e viver com relativa tranquilidade. É apenas uma questão de alternativa.

Ah, e é um raro filme que mostra os efeitos da crise econômica nos States.

PS Curiosidade: li que o diretor escolheu algumas pessoas reais (não atores) que foram demitidas recentemente para algumas pontas no filme.

Tay Assis disse...

To louca pra assistir esse filme todos estao falando dele...deve ser lindo mesmo!!
vou assistir o mais rapido possivel.
bj

Anônimo disse...

foi tu q deixou recado no meu blog? sobre fotos? eh barbara mas nao consigo acessar o perfil
bjs

Anônimo disse...

ah e eh vc tb q ta no twitter né??? rsrs
entao menina a minha cam é uma semi profissional, mas nao deixa nada a desejar pra profissa...a unica diferença é que na profissa a memória é mil vezes maior...nao é de cartao e cabe umas 10 mil fotos sem precisar descarregar...
é uma nikon d3000
se quiser pesquisar depois, eu recomendo!
amo fotos tambem e to fazendo um curso de fotografia agora que acabei a facul!
vamos ver no que dá!
beijão enorme!

Li

Anônimo disse...

ah
linka também o meu fotolog, vi q vc tem um tb
www.fotolog.com/lianemota

beijos

Mariana Valente disse...

pois é menina, filmes com finais clichês em que tudo termina bem não casa muito com a realidade não... infelizmente nem sempre tudo termina bem, mas o motivo dos AHHHHH do cinema é simples... pelo menos na ilusão dos filmes as pessoas querem ver o happy ending, já que em suas vidas isso pode ou não acontecer! É querer algo para continuar sonhando ou acreditando!

Beijos!
Saí da concha e postei no Divã =)

Anônimo disse...

blogdajanas.blogspot.com

muito bom seu blog...
se prepara pra escrever um livro.
tu é boa de cronica;;;
abraço